Conferencistas

MARÍLIA FONTES

Foto: Reprodução LinkedIN

Licenciada em Geografia, pós graduada em Educação Científica e Tecnológica, Mestranda em Educação Profissional e Tecnológica, Professora da rede estadual da Bahia e Coordenadora do Projeto Educação Científica em Foco

ZELINDA LEÃO

Naturalista diplomada pela ex-Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFBA (1958), Especialização no Laboratório de Micropaleontologia da Universidade de Paris (1963), Mestra em Geociências, opção Sedimentologia (UFBA/1971), Ph.D. em Geologia Marinha pela Rosenstiel School of Marine and Atmospheric Sciences da Universidade de Miami, Flórida, USA (1982). Pioneira no estudo dos corais brasileiros, no mergulho feminino e ajudou a criar o Parque Nacional Marinho de Abrolhos.

Foto: Reprodução Agência de Notícias Ciência e Cultura UFBA

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JAILSON ANDRADE

Professor Titular e Pró-Reitor de Pós-graduação e Pesquisa do Centro Universitário SENAI-CIMATEC, o professor Jailson Andrade é Licenciado e Bacharel em Química (UFBA), Mestre em Ciências (UFBA), Doutor em Ciências em Química Analítica e Inorgânica (PUC-RJ) e realizou estudos em nível de Pós-Doutorado no Brookhaven National Laboratory (NY-USA), além de ser pesquisador visitante no Desert Research Institute (NV-USA). É Membro da Ordem Nacional do Mérito Científico, no grau de Grã Cruz, Membro Titular da Academia Brasileira de Ciência, Presidente da Academia de Ciências da Bahia e Fellow da Royal Society of Chemistry. É Professor Titular da UFBA aposentado, ex-Editor do Journal of the Brazilian Chemical Society (1990-2012) e membro do Editorial Board do Microchemical Journal. Hoje é Editor Chefe na área de Química dos Anais da Academia Brasileira de Ciências e Editor Associado da Analytical Methods. É Coordenador do INCT em Energia e Ambiente. Em 2016 a Sociedade Brasileira de Química criou o Prêmio QNInt “Jailson Bittencourt de Andrade” que é conferido a professores e estudantes que tenham contribuição original e criativa para a formação do Químico, sob forma de texto, experimento, vídeo, música ou imagem, compreendendo todas as áreas da Química.

 

SUZANA LIMA

Foto: Reprodução IBIO/UFBA

Professora Associada do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia, a professor Suzana é Doutora em Biologia Vegetal (UNICAMP) e tem Pós-Doutoramento na Universidade da Califórnia em San Francisco (UCSF) e Associate Researcher no Centro de Diabetes (UCSF), por 6 anos. Na sua carreira como pesquisadora, já recebeu prêmios: Inventor UFBA 2014 (5a Edição), Inventor UFBA 2012 (4a Edição), Selected Abstracts (2005), da Sociedade Americana de Endocrinologia (Endocrine Society) e Prêmio Exceptional Research (2003) da Sociedade Americana de Endocrinologia. Possui projetos interdisciplinares, nos campos da Biotecnologia de Microalgas, Bioprospecção de Fitofármacos e Bioquímica de Proteínas, com atuação na área de inovação. É professora Permanente nos Programas de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec); e Programa Multicêntrico em Bioquímica e Biologia Molecular (PMBqBM) do Instituto de Ciências da Saúde (ICS/UFBA). Pesquisadora e Coordenadora do Laboratório de Bioprospecção e Biotecnologia (LaBBiotec) do Instituto de Biologia/UFBA.

 

IVO LEITE

Foto: Reprodução UFMS

Licenciado em Química pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1988), com Mestrado em Educação no Grupo de Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1997) e Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2003), Ivo desenvolveu diversos projetos de iniciação científica na Estação Ciência-USP, onde gerenciou o projeto de ampliação e reforma da exposição sob auspício da Fundação Vitae. Colaborou diretamente na organização da FEBRACE-Feira Brasileira de Ciências e Engenharia/EPUSP. Prestou consultoria para o MEC/UNESCO junto ao Programa FENACEB. Tem experiência na área de ensino de ciências, assim como de Química, com ênfase em Química, atuando principalmente nos seguintes temas: atividades de pesquisa no Ensino Fundamental e Médio, projeto de iniciação científica, atividades científicas, orientação para pesquisa, elaboração de resumos de trabalhos científicos e escola pública e a pesquisa. Vem atuando como consultor para formação de professores nas orientações de projetos de pesquisas para ensino de educação infantil, fundamental I e II, Médio e técnico. Está disseminando o Método do Curiosismo-Exploratório como estratégias na Educação Científica para jovens. Coordena desde 2011 a FETECMS-Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul, FETECCMS Junior e EXPOCIÊNCIA CENTRO-OESTE. Tem no curriculum diversas premiações por Instituições e órgãos em função das atividades com estudantes da educação infantil, fundamental e médio.

CACIQUE RAMON YTAJIBÁ

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Foto: Reprodução Blog do Gusmão

Ramon Souza Santos, conhecido como Cacique Ramon Ytajibá Tupinambá, é uma das principais lideranças do Território Ancestral Indígena Tupinambá de Olivença, localizado em Ilhéus, no Sul da Bahia. É cacique da sua comunidade há 11 anos e filiado à Rede Sustentabilidade. Um dos trabalhos que realiza é o de reinserção do idioma nativo tupinambá no seu território. A partir do resgate do idioma, que envolveu índios com idade entre 100 e 110 anos e especialistas em neurolinguística, fez-se um resgate do idioma e posteriormente o trabalho de formação de professores e criação de materiais didáticos que já estão sendo utilizados dentro da comunidade.
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Conheça os conferencistas do 7º Encontro de Jovens Cientistas!

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ISAAC ROITMAN

Possui graduação em Odontologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1962) e doutorado em Microbiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1967). Pós-Doutorado: Haskins Laboratories/Pace University, New York, USA (1967-68); Hadassah Medical School, Hebrew University, Jerusalem, Israel (1969); University of Kent at Canterbury, UK (1977); University of Sussex, Brighton, UK (1990).

Professor e gestor das seguintes Instituições de Ensino Superior: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professor assistente e adjunto (1967-1974); Universidade de Brasília, Professor Titular, Diretor do Centro de Estudos Avançados Multidiciplinares e Decano de Pesquisa e Pós-Graduação (1974-1995) (julho a novembro de 2012); Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Diretor do Centro de Biociências e Biotecnologia (1995-96); Universidade de Mogi das Cruzes, Diretor de Pesquisa, Pró-Reitor Acadêmico e Reitor (1997-2002).

Pesquisador na área de Fisiologia de Microrganismos, especialmente de protozoários tripanosomatídeos. Foi presidente e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Protozoologia e membro da Comissão Internacional da Society of Protozoology. Foi membro da diretoria, conselheiro e secretário regional do Distrito Federal da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. É membro titular da Academia Brasileira de Ciência desde 1995. Atuou no governo de 2003-2008: Diretor da Avaliação da CAPES/MEC (2003-2004); Assessor da Presidência do CNPq (2004-2005) e Diretor do Departamento de Políticas e Programas Temáticos da SEPED/MCT (2005-2008); Presidente do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Saúde do MCT (2006-2008). Presidente da Comissão Nacional de Avaliação de Iniciação Científica – CONAIC/CNPq (2004-2009). Coordenador do Grupo de Trabalho de Educação da SBPC (2008 – 2012). Presidente do Comitê Editorial da Revista DARCY (2010 – ). Foi coordenador de Comunicação Institucional da Secretaria de Comunicação da UnB (2010-2011). Foi Subscretário da Subsecretaria de Políticas para a Criança da Secretaria de Estado da Criança do Governo do Distrito Federal (2011-2012).

Atualmente coordena o Núcleo de Estudos do Futuro (n-Futuros) da Universidade de Brasília. Recebeu várias homenagens, entre elas, a Medalha Nacional do Mérito Científico na categoria Comendador, Professor Emérito da Universidade de Mogi das Cruzes e da Universidade de Brasília e Pesquisador Emérito do CNPq.

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REJÂNE LIRA
Rejâne é Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia com Aperfeiçoamento no Natural History Museum, Londres, Inglaterra, no Muséum d´Histoire Naturelle, Paris, França e University of Adelaide, Austrália (2016). Tem Especialização em Venenos Animais pelo Instituto Butantan, São Paulo, Brasil, Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia, Brasil, Doutorado em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil, Pós-Doutorado no Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, Portugal e Pós-Doutorado na University of Melbourne, Austrália, tendo realizado visitas técnicas ao Instituto Pasteur, Benin (2015), Instituto Pasteur, Costa do Marfim (2015), Charles Campbell Toxinology Centre, Papua Nova Guiné (2016), Institulo Clodomiro Picado, Costa Rica (2016), Madras Crocodile Bank Trust and Centre for Herpetology, Índia (2016), e Litte Flower Hospital, Índia (2016). É professora associada da UFBA (desde 1992), coordenadora do Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia (NOAP/UFBA) (desde 1997) e curadora da Coleção Herpetológica do Museu de História Natural da Bahia (MHNBA/UFBA) (desde 2013). É avaliadora de Cursos de Graduação e avaliadora institucional do SINAES/MEC (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior). É ex-coordenadora do PIBID/CAPES de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFBA (2010-2014), vice-coordenadora (2010-2012) e coordenadora (2014-2016) da Rede Vital para o Brasil – Rede Nacional de Informação, Diálogo e Cooperação Acerca dos Animais Peçonhentos. É editora-chefe da Revista Jovens Cientistas de Divulgação Científica (ISSN 2318-9770), bolsista do CNPq em Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (desde 2014) e voluntária da Organização das Nações Unidas, ONU Internacional (desde 2014).

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ROBERTO SANTOS

Fundador da Academia de Ciências da Bahia, Roberto Santos é formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia em 1949 , em 1951 tornou-se professor desta instituição, seguindo os mesmos passos do seu pai, Edgar Santos. Nasceu em 15 de setembro de 1926 e foi secretário estadual de saúde, reitor da UFBA de 67 a 71, governador da Bahia de 75 a 79, ministro da saúde de 86 a 87, deputado federal de 95 a 99. Dentre estas inúmeras atividades desenvolvidas, é possível destacar ainda a presidência no Conselho Tecnológico (CNPq) entre 85 e 86, além da fundação e presidência da Academia de Ciências da Bahia, desempenhada até os dias atuais. É membro honorário da Academia Nacional de Medicina, membro titular da Academia de Letras da Bahia, da Academia Baiana de Educação e da Academia de Medicina da Bahia. Tem mais de 40 trabalhos publicados, entre eles: “Educação Médica nos Trópicos”, “O Ensino Médico no Brasil” e “A Pesquisa Médica no Brasil”. Durante a sua carreira acadêmica, estudou em diferentes universidades dos Estados Unidos e Inglaterra, especializando-se em Clínica Médica, Medicina Experimental, doutorado em Medicina e Saúde e pós-doutorado em Nefrologia.

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ELIANE AZEVÊDO

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia e doutorado Doctor of Philosophy in Genetics – University of Hawaii – USA. Eliane foi bolsista 1A do CNPQ de 1976 a 2010, Professora Emérita da Faculdade de Medicina da UFBA e fez Pós-doutorado na London University, Galton Laboratory (1972-73). Foi reitora da Universidade Federal da Bahia, vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e dedicou-se à pesquisa experimental em genética humana e médica. Ainda dedica-se à pesquisa teórica sobre questões de ética em pesquisa, bioética e integridade científica. Foi aprovada em concurso público para Profa. titular de Genética na UFBA em 1975 e para Professora Titular de Bioética na UEFS em 2000. Coordena o Conselho Editorial da Academia de Ciências da Bahia e coordena o Núcleo de Bioética da Faculdade de Medicina da Bahia – UFBA. Aposentada da UFBA em 1993 e da UEFS em 2006, no cargo de Professora Titular em ambas.

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EDIVALDO BOAVENTURA

Graduou-se em Direito e em Ciências Sociais, é Doutor em Direito e Docente Livre de Economia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). É Mestre e Ph. D. em Administração Educacional pela The Pennsylvania State University (Penn State), U.S.A. Professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. Estagiou e pesquisou no Institut International de Planification de l?Éducation (IIPE/UNESCO) e tem Especialização em Economia du Développement, Faculté du Droit et dês Sciences Économiques de Paris (1965) e École Pratique des Hautes Études (Paris). Realizou o Curso de Desenvolvimento Econômico (Sudene/Cepal) e o Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia pela Escola Superior de Guerra (ESG) (1989). Pós-doutorou-se na Universidade du Québec, Montreal. É professor emérito da UFBA e professor da Universidade Salvador. Atua na área de ensino e pesquisa em Educação Superior, dos Afrodescendentes e História da Educação, e Metodologia da Pesquisa. Com 55 anos de experiência docente, além do ensino, tem se dedicado, ultimamente, à orientação de teses e dissertações, tendo participado de mais de 150 bancas examinadoras. Integra o conselho editorial de 5 revistas de Educação e Ciências Humanas Aplicadas e é vice-presidente em exercício da Academia de Ciências da Bahia.
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  • CONFERÊNCIAS “O SER HUMANO DA CIÊNCIA”
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VANDERLEI SALVADOR BAGNATO

Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – Nível 1A – Comitê FA – Física e Astronomia

Vanderlei Salvador Bagnato concluiu simultaneamente Bacharelado em Física – USP, e Engenharia de Materiais – UFSCar em 1981 e realizou o doutorado em Física – Massachusetts Institute of Technology em 1987. Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo, e coordenador da Agência USP de inovação. Publicou cerca de 500 artigos em periódicos especializado. Possui 24 capítulos de livros e 5 livros publicados. Orientou 42 dissertações de mestrado e 32 teses de doutorado, nas áreas de Física, Odontologia e Medicina. Recebeu diversos prêmios e homenagens. Atua na área de Física Atômica e Aplicações da Física nas Ciências da Saúde. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: armadilha magneto-óptica, Átomos, Átomos de sódio, Condensação de Bose-Einstein, Átomos frios, Colisões frias, Desaceleração de átomos, Espectroscopia, Terapia fotodinâmica PDT. Eleito para The Academy of Sciences for the Developing World, 20/10/2009; membro da Academia Pontifícia de Ciências do Vaticano, em 05/11/2012; e membro da National Academy of Sciences (USA), em 30/04/2013. Coordena um Centro Estadual de Física e um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia.

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ROBERTO LOBO MIRANDA

Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Alstom Brasil e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica)

Roberto Miranda é formado em engenharia, pós-graduado em Administração de Empresas e Mestre em Energia. Com 40 anos de experiência no setor elétrico, ingressou na Alstom em 1978 na área de gestão de projetos. Trabalhou com grandes projetos de usinas hidrelétricas, entre eles Tucurui, Samuel, Balbina, Xingó, Porto Primavera e Palmar.

Implantou uma unidade de negócios dedicada exclusivamente ´para Pequenas Centrais Hidrelétricas e com foco no desenvolvimento de tecnologia própria a projetos de pequeno e médio porte, o que levou a Alstom à posição de liderança do mercado neste setor. Deu treinamento em PCH para outras unidades da Alstom localizadas na Espanha, Turquia e Índia.

Com a delegação da sede da Alstom em Paris, em 2008, implantou o negócio de energia eólica na Alstom Brasil. Elaborou todo o plano estratégico como base técnica e e entendimentos políticos no Estado da Bahia conseguindo os investimentos para construção de uma unidade industrial da Alstom Wind na Bahia. Ao final de 2012, a Alstom Wind já contava com 2000 MW de encomendas em carteira e de posse do maior frame agreement de máquinas on-shore já assinado, de 1200 MW.

Atualmente, ocupa o cargo de Diretor de Desenvolvimento de Negócios e acumula as funções de Diretor de Estrategia de Eólica e de Pequenas e Médias Centrais Hidroelétricas.

  • MESA REDONDA “QUEM SÃO OS PROFESSORES DO BRASIL PREMIADOS NA CATEGORIA CIÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL – 2014?”
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CRISTINA FREIRE DOS SANTOS SOUZA

Vencedora do 8º Prêmio Professores do Brasil

Categoria: Ciências para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Projeto: Sustentabilidade: moda ou necessidade? Escola Municipal Professora Sumaia Salles Cozac, Cristalina (GO)

Certa de que é papel da escola conscientizar os estudantes sobre problemas ambientais e promover mudança de hábitos e valores, a professora Cristina decidiu colocar a sustentabilidade em prática com seus 25 alunos do 4º e do 5º anos. Concretizou sua ideia por meio de ações como coleta de lixo pela cidade e visitas a associação de catadores, aterros, institutos de desenvolvimento sustentável, propriedades de agricultura familiar. Em sala, os alunos trabalharam com reciclagem e aprenderam a fazer sabão. O projeto, que surgiu em 2013 e segue em curso, visa a transformar as crianças, que vivem na zona rural, em multiplicadores dessa proposta, replicando os conhecimentos adquiridos nos âmbitos familiar e social. Os recursos vieram da escola e da prefeitura, que cedeu ônibus para os passeios didáticos. Em sala de aula, vídeos e documentários embasaram os conceitos que seriam trabalhados na prática. A lição de casa era economizar água, energia e combustível, reutilizar materiais, como embalagens e sacolas plásticas, e doar ou vender objetos e roupas. Impactados pelas descobertas, os próprios alunos propuseram a organização de um bazar e a exposição do projeto em outras escolas – uma forma de disseminar o aprendizado. No dia a dia, tomaram consciência do impacto de seus hábitos e passaram a cuidar melhor da escola e do meio ambiente. As mudanças foram incorporadas à avaliação final, que incluiu produções escritas sobre o tema.

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JOSEFA ROSIMERE LIRA DA SILVA

Vencedora do 8º Prêmio Professores do Brasil

Categoria: Ciências para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Projeto: Construindo ciência: a experiência da produção de jogos Escola Municipal Irmã Elisa Maria, Salvador (BA)

Animais peçonhentos, como aranhas, cobras e escorpiões, fazem parte do dia a dia das crianças do bairro Nova Brasília, na periferia de Salvador, onde ainda há vestígios de Mata Atlântica e onde está localizada a Escola Irmã Elisa Maria. Em 2013, a professora Josefa sugeriu aos 34 alunos de sua turma de 5º ano, com idade entre 10 e 12 anos, um jeito diferente de estudar ciências: criar, montar e divulgar jogos de tabuleiro com foco nesses bichos e em outros temas relacionados às ciências. O objetivo era que os jogos se tornassem um instrumento de aprendizado e desenvolvimento de habilidades. Os alunos foram distribuídos em dez grupos e ouviram atentamente as regras: os jogos poderiam ter cartas da sorte e revés, além de um número estabelecido de casas e cartas. A intenção era promover a criação de jogos variados, fazer da pesquisa uma atividade instigante e prazerosa e, depois, apresentar a produção da classe no 4º Encontro de Jovens Cientistas. Oito dos dez grupos concluíram os jogos, que foram batizados com nomes como Acidentes com Animais Peçonhentos; As Cobras Venenosas da Bahia; Investigando Aranhas; Planeta Terra; Meteoritos; Terra, Planeta Água; Os Meteoros; e Brincando com a Matemática – os dois últimos saíram vencedores no 4º Encontro de Jovens Cientistas. O impacto da dobradinha “brincar e estudar” sobre os alunos foi grande: aumentou a autoestima, melhorou a percepção de que trabalhar em grupo é saudável e aguçou a capacidade criativa.

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ROBERTO LEANDRO DOS SANTOS

Vencedor do 8º Prêmio Professores do Brasil

Categoria: Ciências para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Projeto: Fazer ciência na escola: é investigando que a gente aprende!

Escola Municipal de Educação Básica Isidoro Battistin, São Bernardo do Campo (SP)

Rosemar

Com o apoio de toda a comunidade escolar e o uso inteligente de recursos da biblioteca, o professor Leandro transformou em pequenos cientistas os 29 alunos, antes não muito motivados, de uma turma do 3º ano. O foco da pesquisa foi a passagem do tempo. Primeiro, os estudantes discutiram em classe a percepção que tinham sobre o tema. Em seguida, foram incentivados a abordar o assunto em casa. A etapa seguinte consistiu em pesquisar formas de medir o tempo, por exemplo, marcando o comprimento das sombras em vários horários do dia; no laboratório de informática, pesquisaram sobre instrumentos de medição, como relógios e ampulhetas. O ciclo se fechou quando esses dados foram comparados com as informações contidas nos livros didáticos e no material do programa Ler e Escrever, do MEC (Ministério da Educação). Os alunos começaram a perceber que precisavam refletir sobre fatos, levantar hipóteses e testá-las. Completada a última etapa, com a construção de relógios de sol, a postura investigativa se manteve e contagiou outras áreas do conhecimento. Além de Ciências Naturais, o projeto envolveu História e Geografia, integrando-as e contextualizando-as no cotidiano dos alunos, com base no PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa). Foi notável a evolução da turma na compreensão e na aplicação de conceitos de pesquisa científica. Em vez de “fazer experiências do livro”, como definiu um aluno, eles aprenderam a produzir conhecimento.

ROSEMAR APARECIDA SANTOS DA ROSA

Vencedora do 8º Prêmio Professores do Brasil

Categoria: Ciências para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Projeto: Toldo bloqueador do sol: conforto térmico e sustentabilidade

Escola Municipal de Ensino Fundamental Genuíno Sampaio. Campo Bom (RS)

Quando o sol batia na janela da sala do 2º ano, a temperatura interna subia e o rendimento dos 25 alunos baixava. A solução para o problema, proposta pela professora Rosemar, com apoio do PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa), foi colocar o conhecimento científico em prática, incluindo atividades que envolvessem desenvolvimento da linguagem e aprendizado de matemática. Como não havia verba para comprar um toldo, a opção foi construir um de baixo custo, de forma sustentável. O projeto teve início em abril de 2014 e usou embalagens recicladas de leite, que, por conter alumínio, proporcionariam bom isolamento térmico. A professora se reuniu com os pais, expôs a ideia e pediu que contribuíssem doando o material. Os alunos leram textos sobre conforto térmico e pesquisaram na internet da escola como montar o toldo. Depois, fizeram a contagem, cortaram, separaram por cores e colaram as caixinhas com a ajuda dos pais. Por fim, uma arquiteta supervisionou a instalação. Desde então, o grupo faz a medição de temperatura na sala, que está de dois a cinco graus mais baixa. As crianças também se encarregam de abrir e fechar o toldo e observar a durabilidade do material, que fica exposto à ação do tempo. Em breve, outras duas salas terão toldos instalados. Pais e funcionários da escola já estão envolvidos em um projeto de impermeabilização das caixas para prolongar a vida útil da invenção.

foto de GB

GUILHERME BELLINTANI (Moderador da mesa redonda)

Guilherme Bellintani é secretário de Educação do município de Salvador. Possui graduação em Direito pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL/2001). Mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA/2006). Doutor em Desenvolvimento Regional e Urbano pela Universidade Salvador (Unifacs). Diretor do Curso JusPodivm, Diretor geral e professor da Faculdade Baiana de Direito e Gestão e diretor da Editora JusPodivm. Tem experiência na área de Direito e Educação.

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